sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

12/12/2014 12h23 - Atualizado em 12/12/2014 12h23

Cloud Computing tira cada vez mais espaço de servidor físico

Tendência mundial, a computação em nuvem ganha novos adeptos. Entre as principais razões da adoção crescente estão a redução dos custos, a facilidade de instalação e a segurança de dados

A utilização da computação em nuvem é tendência consolidada em empresas de todos os portes no mundo todo. Um levantamento recente do Global Technology Adoption Index (Índice Global de Adoção de Tecnologia, em português), elaborado pela Dell, aponta que 90% das médias empresas brasileiras têm algum tipo de aplicação em Cloud Computing. Brasil e México, empatados, despontam como os mercados com maior penetração dessa tecnologia, contra uma média mundial de 79%.
De acordo com o estudo – que mapeia o modo como as organizações de médio porte de todo o mundo avaliam temas como Cloud Computing, mobilidade e segurança –, 9% das companhias do Brasil estudam a utilização da nuvem e 1% delas não aventa projetos nessa área.
Para Celso Poderoso, coordenador dos cursos de MBA  da Faculdade de Informática e Administração Paulista (Fiap), o desconhecimento da tecnologia é o que afugenta aquelas que não aderiram até o momento. “Algumas companhias ainda acreditam que ter um servidor físico próprio traz mais segurança. Elas se sentem senhoras da situação, o que é um equívoco”, diz.
embratel_cloudservidor_original (Foto: iStock)Cloud permite que PMEs não se preocupem com a
complexidade da infraestrutura de TI
Por trás de toda essa infraestrutura física há um custo grande com equipamento, uma sala para abrigar esse servidor e a necessidade de ter uma equipe de TI especializada. “Tudo isso é muito caro se comparado ao Cloud”, diz o coordenador.
Adriana Coutinho, Diretora Executiva da Embratel, afirma que a grande vantagem da plataforma Cloud frente à infraestrutura tradicional é a redução da complexidade das operações de TI. “Temos serviços que possibilitam aos nossos clientes criar um escritório 100% virtual, com o máximo de colaboração e segurança, além de rápida entrega", afirma Adriana.
A executiva ainda destaca que a elasticidade é outra vantagem da computação em nuvem. O dimensionamento de recursos pode ser modificado a qualquer momento, aumentando ou reduzindo a infraestrutura de TI do cliente de acordo com as necessidades específicas de suas empresas naquele momento. “Dessa forma, os clientes pagam apenas pelo que usam”, afirma.
Algumas ferramentas da Embratel têm grande receptividade em empresas de diversos portes e áreas de atuação. É o caso da oferta do Microsoft Office 365, que permite o uso de Word, Excel, Power Point e demais produtos do pacote Office 365, além da comunicação por e-mail, chat e videoconferência, a partir de qualquer dispositivo móvel ou desktop. Já a oferta de Presença Web conecta a loja virtual do cliente às mídias sociais e permite utilizar diversas formas de pagamento para e-commerce, entre outras facilidades.
Segurança

As soluções de Cloud da Embratel também endereçam outro ponto de atenção das empresas: a segurança. São oferecidas ferramentas como Firewall, Antivírus e Filtro de Conteúdo, todas com a facilidade de gerenciamento na nuvem que permite acesso Web ao administrador do cliente.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Por que utilizar um serviço de Data Center?

Por Edneia Moura Chebabi


O uso do serviço de Data Center terceirizado não é novo no mercado da Tecnologia de Informação.

As primeiras aparições deste serviço datam da década de 1970, com o nome de “Bureaux de Serviços”. Apesar de ter mais de 40 anos de evolução tecnológica, o uso deste serviço ainda é um tabu para as empresas.data center 4

O principal argumento utilizado pelas pessoas que têm receio no uso do Data Center terceirizado é a questão da segurança. Constantemente, ouvimos empresários dizer que não confiam na proteção dos dados e informações contidas nos servidores alocados.

Atualmente, a segurança da informação, principalmente via Internet, está em estágios muito avançados, com níveis de criptografia altíssimos. Além da segurança avançada, outro benefício que o uso do Data Center terceirizado proporciona é a economia com infraestrutura. Empresas especializadas neste tipo de serviço já arcam com custos como sala refrigerada e altamente vigiada, muitas vezes com acessos apenas via biometria, e estruturas repetidoras para garantir o funcionamento adequado, evitando que a empresa gaste recursos para possuir uma estrutura própria.

Mais um benefício surge com a questão das estruturas repetidoras. Elas são cópias dos Data Centers principais que espelham o tempo todo os conteúdos movimentados por eles, porém ficam em locais, as vezes países diferentes, de forma que no caso de alguma pane elétrica, tragédia natural ou qualquer evento que cause a interrupção do funcionamento do Data Center principal, o serviço continua ativo por conta destes repetidores.

Atualmente, grandes corporações globais utilizam o serviço terceirizado de Data Center, o que mostra a evolução da modalidade e a confiabilidade dos sistemas de segurança. Dificilmente encontramos nos noticiários informações sobre vazamento de informações corporativas por meio de invasão de sistemas.

Conclui-se que o uso do serviço de Data Center apenas traga benefícios para as empresas e a tendência é que este mercado continue a crescer exponencialmente nos próximos anos.

Edneia Moura Chebabi é CEO do grupo Bysoft/NSI.
Fonte: www.bysoft.com.br

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

O avanço da Computação em Nuvem.

O IDC projeta que este ano 46% das empresas latino-americanas planejam investir 25% do orçamento em soluções na nuvem. Isso faz todo o sentido. Elas têm milhares e milhares de informações que precisam ser armazenadas, organizadas e trabalhadas. No Brasil, as vendas de serviços de computação em nuvem devem crescer 74,3% em três anos. Em 2012 o crescimento foi de 68,4% e no ano anterior foi de 57%. O resultado desse impulso deve ser um faturamento de US$ 798 milhões em 2015, prevê o IDC.

Outra pesquisa, feita pela Edge Strategies em conjunto com a Microsoft, estima crescimento da adoção de serviços pagos baseados na nuvem. Nessa análise, feita em 13 países, foram entrevistados diretores do mercado de TI de mais de 3 mil empresas de pequeno e médio porte. O mesmo estudo concluiu que 30% dos entrevistados já estão utilizando serviços em nuvem enquanto que outros 48% planejam adotar o modelo nos próximos dois ou três anos. Essa tendência também ocorre com as grandes empresas. A Hewlett Packard (HP) vai aumentar seu negócio na área de informática desmaterializada com investimentos da ordem de US$ 1 bilhão na nuvem. Em dois anos a Cisco pretende investir US$ 1 bilhão e a IBM US$ 1,2 bilhão nesse setor.

Para o Gartner, instituto de aconselhamento em tecnologia, 50% das empresas deve investir em nuvem híbrida até 2017. “O uso da computação em nuvem está crescendo e em 2016 já tende a representar a maior parte dos gastos de TI. Será um ano decisivo para a nuvem, com as nuvens privadas começando a dar lugar às nuvens híbridas, e quase a metade das grandes empresas terão implementações de nuvem híbrida até o final de 2017”, avalia o Gartner.

Segundo pesquisa da Symantec, empresa especializada em segurança da informação, 90% das corporações em diferentes países e mais de 80% das empresas no Brasil discutem sobre o uso de tecnologia de computação em nuvem. Há um ano, o índice global era de 75%. Estudo similar, feito pelo IDC, constata que a tecnologia em nuvem é uma realidade: 91% das empresas latino-americanas já sabem o que é a nuvem, sendo que 47% reconhecem a necessidade de adotar esta tecnologia, 28% avaliam sua implementação, 13% já a adotaram e 6% estão em fase de expansão. Atualmente, o setor de manufatura, com 33%, é o segmento que mais investe em soluções na nuvem. Ele é seguido por 29% da área de telecomunicações e bancos, revela o IDC.

Essa explosão de dados na Internet tem um aspecto importante que precisa ser considerado. De que adianta ter tantos dados e informações disponíveis se não for possível organizá-las para tirar proveito da base de dados? É exatamente por isso que tantas empresas estão testando sistemas, equipamentos e modelos comerciais que resolvam essa questão de como lidar com o excesso de informações. Uma das alternativas encontradas é a tecnologia do chamado Big Data que se baseia em 5 “V” (velocidade, volume, variedade, veracidade e valor).

As aplicações possíveis são infinitas e vão desde o desenvolvimento de produtos, adaptados ao gosto do consumidor, até a oferta de novos serviços públicos por governos interessados em melhorar a vida do cidadão: sistemas que ajudam a melhorar o trânsito, identificar criminosos no meio de uma multidão, prever tsunamis etc. Dados em tempo real somente agregam valor se forem transformados em nova informação também em tempo real. A interpretação humana de dados ao usar o tradicional método de “business intelligence” para as análises não tem escala para lidar com o atual volume de informações. Hoje as empresas trabalham com o sistema de dados tradicionais, as “datas warehouse”. 

A previsão do IDC é de que o movimento global no mercado de armazenamento de dados na nuvem aumente de US$ 379,9 milhões em 2011 para US$ 6 bilhões em 2016. A proposta da nuvem é permitir que, via internet, o usuário acesse por computador, tablet ou celular o quiser: documentos, fotos, imagens, vídeos, software etc.